24/08/2017

Carboni Fiat homenageia os 100 anos de Joaçaba nas redes sociais

No ano em que comemora 60 anos de história, a Carboni, decidiu homenagear cidades importantes de Santa Catarina, municípios que acolheram a empresa. Desta vez a cidade homenageada pelo seu centenário é Joaçaba, a princesa do Oeste está completando 100 anos de história neste dia 25 de agosto. 
A Carboni Fiat preparou um vídeo-documentário com depoimentos de algumas das personalidades que ajudam a construir a história de Joaçaba-SC. O vídeo foi lançado na quarta-feira (23) e obteve uma excelente repercussão nas redes sociais, resgatando o orgulho e emocionando o povo joaçabense, que possui um amor enorme por esta cidade que lhes acolhe.

Conhecida como um dos polos comerciais do meio oeste catarinense, é referência em qualidade de vida, educação, prestação de serviços e indústria. Com uma população hospitaleira e empreendedora, em cada canto do município, é possível reconhecer características únicas. A cidade que é o oitavo melhor município para se viver no Brasil segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), traz consigo uma bagagem de luta e desenvolvimento, construída por mãos batalhadoras e inovadoras, Joaçaba é um lugar repleto de oportunidades.

A Carboni assumiu a bandeira Fiat na região em 2000, tem orgulho de participar do desenvolvimento econômico e social dos municípios que englobam essa força de Santa Catarina. Além da Fiat, a empresa atua nessa região em parceria com as marcas: Continental Pneus, Bridgestone, Iveco e Case IH.
O Sr Raul Anastácio Pereira, nasceu em Medeiros, um povoado entre Barra Velha-SC e Luiz Alves-SC, veio para Joaçaba com 19 anos e completou o seu centenário neste ano junto com a cidade, relembra que na época a praça ficava lotada aos sábados porque o pessoal ia ver o trem passar.
Sobre a infraestrutura inicial da cidade o reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, comenta que “existiam algumas pequenas casas, ainda não tinha água encanada, as ruas eram de terra, não tinha asfalto, nem calçamento”, afirma Cimadon.
O carnavalesco, Jorge Zamoner, relembra as dificuldades que passou na infância, “muitas ruas não tinham nem luz e eu, as vezes, falo para os meus filhos que naquela época a gente, muitas vezes, saía de casa e trazia o chinelo no bolso ou na sacola para entrar no colégio e trocar de calçado”. Jorge que viu o teatro da cidade nascer, conta que esperou ansiosamente pela sua construção na companhia daquele que mais tarde daria nome ao local, “muitas vezes nós passávamos na frente do espaço que hoje é o teatro e eu dizia, ‘Alfredo, quando será que o teatro vai ficar pronto?’ ele respondia, ‘de repente vem verba e logo ficará’, outras vezes ele dizia, ‘Jorge eu acho que vamos morrer e não vamos ver o teatro pronto’. Por incrível que pareça ele faleceu antes do teatro ser construído e acabou dando nome ao teatro, Alfredo Sigwalt, muito merecido porque ele sempre foi um maestro batalhador pela cultura de joaçaba”. Carnavalesco, Jorge vive de uma das paixões que movem a cidade e leva o nome Joaçaba pelo Brasil, “nos espelhamos no carnaval do Rio de Janeiro, que é um carnaval artístico, todo mundo que gosta de fazer arte vai para a rua mostrar seu trabalho”, finaliza Zamoner.
Para Antônio Carlos Pereira, o Bolinha, Presidente da Comissão do Centenário, a cidade de Joaçaba cresceu bastante e ele acompanhou esse crescimento de perto. “No final dos anos 50 que foi feito calçamento nas principais ruas da cidade, asfalto nem se sonhava que um dia pudesse existir”, comenta Pereira. Depois de uma vida formada na cidade, Bolinha deixa apenas uma mensagem, “confie e acredite em Joaçaba, vale a pena viver aqui!” exclama.
“Nós jogávamos bola no centro, era calçamento, fazíamos jogo de um lado da rua para o outro, fechamos a rua jogando bola, de pé descalço, no calçamento, todo o pessoal da rua acabava se encontrando ali, jogávamos futebol e tudo que é brincadeira de criança nós fazíamos em pleno centro” relembra Maicon Bortoluz, presidente do Joaçaba Futsal. Com muitas histórias e experiências vividas na cidade e outras tantas para viver, Marcos acredita no potencial de Joaçaba, “vejo ela com muito potencial, não só potencial econômico, mas principalmente turístico e esportivo, é isso o que me motiva a estar aqui”, afirma Bortoluz.
As variadas opções de lazer sempre foram destaque na cidade de Joaçaba, o historiador Rogerio Bilibio, relembra quando o cinema da cidade era o ponto de encontro dos jovens, “Você passeava, você andava, tomava um sorvete, depois você ia pro cinema, depois do cinema você dava mais uma volta. Então o cinema era uma coisa muito forte”. Rogério ainda destaca sua admiração pela cidade, “amo essa terra e estou muito satisfeito de ver Joaçaba comemorar seu centenário e estar participando aí, mesmo que uma pequena participação, deste momento” comenta Bilibio.
A arquitetura, edificações e o desenvolvimento urbano são pontos que chamam a atenção de Marilena Zanoello Detoni, Secretária de Educação, ela lembra que, “muitas das edificações que tinha aqui em Joaçaba, onde hoje é aquele prédio de garagens do Hotel Jaraguá, tinha um posto, tinha uma casa ao lado, um casarão, sua varanda era uma muito larga, com balaústre, ela era branca e azul, e assim outras casas interessantes que me chamavam a atenção, que hoje então nós temos ou garagens ou nós temos prédios, as edificações foram mudando, foram acontecendo, e a universidade estava iniciando, e a universidade estava ali com a primeira aula, apenas a primeira aula, e eu também acompanhei a construção desta grandiosa instituição”. Sobre a cidade Marilena destaque que é acolhedora, ela ressalta as palavras hino que diz “quem aqui vier no carinho do abrigo” e completa “eu me sinto abraçada todos os dias, sempre fui muito bem recebida e o hino fala uma grande verdade” finaliza Marilena.
O diretor da Scajho, Jaime Telles, relembra a sua primeira impressão da cidade, “quando eu cheguei mais para o centro, quando eu avistei o Edifício Predini, aquele aspecto urbano, vertical da cidade me chamou a atenção e foi uma imagem muito agradável, a sensação foi de que encontrei um bom lugar”. Jaime ainda destaca sua admiração por Frei Bruno, “é um ícone da região, e pra mim ele ganhou uma importância ainda maior quando me senti inspirado observando a romaria, aquele movimento todo, que aquilo precisava de um fundo musical, ele merecia um hino e em companhia do nosso amigo Roberto Garajo nós fizemos a composição do hino do Frei Bruno, que teve uma aceitação espetacular e que tem aquilo que é o sentimento do povo para com o personagem Frei Bruno”, ressalta Telles.
Joaçaba é isso, um pedacinho do Brasil, diversificado, com qualidade de vida, desenvolvimento econômico e sustentável. Uma terra repleta de oportunidades, onde todos podem fazer história e brilhar à seu próprio modo. Uma cidade enraizada no meio do vale do Rio do Peixe, provando que é possível ser grande sem deixar de ser acolhedora. Nós temos orgulho de participar da construção dos primeiros 100 anos de Joaçaba. Parabéns ao povo Joaçabense, vamos juntos construir o próximo Centenário.

“Confie e acredite em Joaçaba, vale a pena viver aqui!” (Bolinha).

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